Velhos Tempos

Velhos Tempos: O mítico Nokia 3310

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Artigo escrito por Hugo Silva do Ainda Sou do tempo Blog

Os telemóveis começavam a ganhar o seu espaço em Portugal no final do século XX, já existiam vários modelos com a Alcatel, Motorola e Philips em destaque. Mas em 1999 a Nokia começou a ganhar terreno, chegando a destronar a Alcatel do topo de vendas com um modelo simples de telemóvel como era o 3210. Meses depois, quando esta lançou no mercado o 3310, este começou a se multiplicar nas mãos dos Portugueses sem parar e tornou-se o primeiro grande modelo do nosso país.

3310

O telemóvel era pequeno mas com um design agradável, e para além disso tinha uma resistência acima do normal a quedas e afins o que possibilitava uma vida longa ao mesmo. Isso agradava a um público mais adulto, enquanto o adolescente e infantil era conquistado com as mensagens animadas e os jogos que ele possibilitava jogar para além da constante troca de capas o que possibilitava termos um telemóvel novo sempre que quiséssemos. Era fácil ir a uma qualquer feira e comprar capas de várias cores e com vários desenhos.

Foi uma das razões porque deixei o meu Siemens, que até gostava, apenas para poder andar um dia com um telemóvel com golfinhos e no outro o mesmo telemóvel mas com uma capa dos Simpsons. Outra razão era a que não podia receber as SMS com os ursinhos e afins (nem enviá-las), o que tornava complicado as conversas com os membros do sexo oposto.

O jogo Snake também ajudava a que ficássemos horas agarrado a ele, e podermos mandar SMS enormes comparando com outros telemóveis, aquilo dava para quase 500 caracteres, o que levou à companhia a lançar depois um aparelho que era basicamente a mesma coisa mas mais prático para as SMS com um teclado completo e que possibilitava teclar com as duas mãos, mas que não teve o mesmo sucesso.

Depois neste modelo também existia outra forma de personalização, que era os toques que o mesmo possibilitava, toques de programas de Televisão, músicas conhecidas ou de filmes de um modo “básico” mas que permitia reconhecer a música em questão. Podíamos ter algo completamente ao nosso gosto, desde a capa ao toque do mesmo.

Foi a primeira grande febre de consumo em relação a telemóveis, e nem imaginávamos que mais tarde seria algo comum e que quase todos teriam um ou dois telemóveis. Era o Iphone da altura basicamente.

 

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