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Vagina gigante causa polémica

A artista plástica Reshma Chhiba levanta o debate em torno do papel da mulher com a sua inusitada instalação artística na prisão de Hillsbrow, em Joanesburgo, África do Sul. Trata-se de uma vagina gigante em que os visitantes são convidados a entrar e observar.
Esta instalação tem cerca de 12 metros e é completamente forrada de veludo vermelho e algodão. A visita é feita ao som de gritos e risos.

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[highlight]“Ao criar esta vagina em que o visitante entra, no qual também está integrado, mas que também grita e ri, é quase como um grito de guerra, de revolta contra a prisão”, disse Reshma Chhiba em entrevista ao Sunday Times. Kubi Rama, vice-presidente da ONG Gender Links, considera que “esta é uma boa forma de incentivar o diálogo em torno da igualdade de género”[/highlight], no entanto, círculos religiosos em Durban têm condenado publicamente o trabalho.
Apesar do seu trabalho ser inspirado pela deusa hindu Kali, a artista recusa-se a ser vista como alguém que apenas cria arte indiana. [highlight]”É uma vagina global”, diz Reshma Chhiba, assumindo que esta forma de arte “é assustadora para pessoas que são educadas segundo certos valores patriarcais”[/highlight].
Esta instalação de Reshma Chhiba faz parte de um projeto maior, “As duas vulvas falantes” (‘The Two Talking Yonis’). Assim sendo, além desta instalação, existem fotografias e pinturas sobre o mesmo tema a serem exibidas noutros recintos.

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