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Marta Rebelo acabou o namoro por causa do seu gato

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Marta Rebelo usou o seu blog para fazer uma carta aberta ao seu gato que desapareceu em Setembro e que o culpado foi o seu namorado. Bom, na realidade já é ex, porque devido a esta irresponsabilidade, ela acabou o namoro.

O Manuel saiu das nossas vidas. Foi ele que te deixou fugir, apesar de o ter avisado até à exaustão. Não consegui perdoá-lo. Tentei, mas não consegui. Mesmo que só tenha a tua mantinha e a tua taça azul, és biliões de vezes mais importante do que qualquer namorado. Filho é bocado de nós e é para sempre. Homem é bicho que passa, e só fica se a gente quiser. E eu não quis. Hoje vou tirar a tua caixinha da casa de banho. Mas guardá-la, preciosa, se voltares.

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“Meu lourinho adorado, não sei onde estás. A tua irmã humana imagina-te num sofá mais-que-confortável, em casa de um senhora velhinha chamada Conceição, que te recolheu quando fugiste de casa e te enche de mimos e latinhas gourmet e Catisfactions de salmão, os teus favoritos. Eu quero tanto acreditar na Conceição. Fecho os olhos várias vezes ao dia e tento imaginar-te ainda mais pançudolas a olhar para mim com os teus olhos dourados muito abertos a dizer extá tudo bem mãe, com a voz de bebé que imaginámos teres. Mas depois tenho de fugir com as ideias para outro sítio, porque dói. Terrível e absolutamente. Dói. Desde aquela noite de sexta-feira mudou tudo. O meu coração não se partiu romanticamente em mil pedaços cristalinos. Isso é nos idílicos contos de fadas, e a vida não se sente assim. O meu coração ficou completamente esmagado. Nos primeiros minutos, quando dei pela tua ausência, corri a casa histericamente a repetir o teu nome, corri para a rua e a correr também fiz todas as ruas à volta de casa desesperada, a procurar-te, parecia mover-me por sobrevivência. Sou tua mãe e precisava de encontrar o meu caçula. E quando parei, escorreguei mesmo por uma parede e senti: estava todo esmagado contra as minhas costas, e eu só repetia até ao expoente máximo da incapacidade de respirar o meu bebé, o meu Benny, eu nunca mais vou ver o Benny, Benny, Benny, o meu lourinho, e depois levantava-me com uma lanterna de pilhas e ia calcorrear as mesmas ruas, pôr-me de joelhos para te procurar debaixo dos mesmos carros onde a Nonô e eu já tínhamos procurado e chamado por ti. Não desisti, tive de parar por umas horas.
Desde essa noite, Benny, a Nonô passou a dormir na minha cama.” [ler tudo aqui]

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