Maria Vieira condenou um ‘tweet’ lançado por Luís Borges por ocasião da estreia da atual edição do Big Brother.
“Acho ridículo não termos um casal de PANELEIROS. Discriminação”, escreveu o modelo no passado dia 11 de setembro.
A atriz reagiu no Facebook: “Este fulano resolve escrever nas redes sociais uma palavra supostamente proibida de escrever ou de dizer, pelo facto da mesma ser considerada contra as regras exigidas por essas plataformas e no entanto, pasme-se, não foi bloqueado por ter escrito o que escreveu!”.
“Agora imaginem se fosse eu ou qualquer outro conservador ou utilizador de Direita a escrever a mesma palavra no Facebook, no Twitter ou no Instagram. Pois é, nesse caso, passados menos de 5 minutos, eu seria bloqueada por mais 30 dias e a comunicação social iria dizer à boca cheia que eu sou homofóbica, lgbtfóbica, gayfóbica e tudofóbica!”, atirou.
“Mas como este rapaz é homossexual já pode dizer tudo aquilo que bem entender porque sendo homossexual ele tem liberdade para escrever e dizer todos os palavrões do mundo sem ser «castigado» pelas redes sociais, censurado pelos “media” e cancelado pelo meio profissional onde se move… Mas o mais ridículo na frase assaz ridícula que esse rapaz rabiscou é ele fazer questão de rabiscar a frase – «um casal de pane##ros» – sabendo nós que a palavra «casal» define a união de duas pessoas ou de dois animais de sexos diferentes!”, prosseguiu.
“Ainda no passado dia 26 de Setembro, durante mais uma reunião da Assembleia Municipal de Cascais, onde desempenho com muito orgulho a função de deputada do CHEGA, tive a oportunidade de afirmar numa das minhas intervenções, que duas pessoas ou dois animais do mesmo sexo formam tão só um par, uma dupla ou uma parelha e essa declaração, longe de fazer de mim uma pessoa homofóbica (seja lá isso o que for) apenas reflecte a defesa que eu entendo fundamental da correcta utilização da língua portuguesa e das palavras que a formam, porque as palavras não significam aquilo que cada um de nós quer, elas são sim uma manifestação verbal ou escrita formada por um grupo de fonemas com uma significação pré-definida que se pretende ser entendida por todos aqueles que as utilizam”, acrescentou.
“Enfim, tem gente que vive em “La La Land” e que quer obrigar o mundo inteiro a viver no mesmo espaço de fantasia, mas contra factos não há argumentos e no mundo real é apenas a realidade que impera…”, rematou.
