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Estudantes veteranos da UMinho contestam proibição de praxar caloiros

O alegado impedimento do acesso de alunos trajados ao local onde decorriam as inscrições dos caloiros gerou, esta terça-feira, alguma tensão entre “praxantes” e os seguranças da UMinho.

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“Fomos impedidos de entrar no edifício ou sequer de manter conversas com os novos alunos”, refere Pedro Silva, papa da academia minhota, realçando que “ninguém está a praxar”.

“Isto parece uma caça às bruxas. Ninguém nos pode impedir de circular dentro da universidade. Estamos sempre a ser abordados pelos seguranças por tudo e por nada”, denuncia Pedro Silva, considerando a situação “uma atentado à liberdade das pessoas”.

Já Rita Machado, que preparava um exame dentro do CP2, recebeu ordem de saída do complexo por que, segundo a aluna, estava acompanhada de colegas trajados. “Estava a estudar para Princípios de Economia quando chegou um segurança e mandou-me sair”, diz a aluna, considerando a situação “um exagero”.

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“Os seguranças estão a cumprir ordens e entendemos isso. Mas não podermos estar com os novos colegas ou abordarem-nos porque estamos com a capa traçada, isto é inconcebível”, explica Ricardo Coelho, aluno de Literaturas Orientais, a quem não foi permitido estar no espaço exterior do CP2 em conversa com “caloiros”.

A Reitoria da UMinho, através da pró-reitora Felisbela Lopes, reconheceu que, “a existirem”, algumas situações “merecem ser averiguadas”. No entanto, explicou que “a Reitoria tem recebido, da parte dos pais, muitas denúncias de exageros praticados nas praxes”.

Por isso, diz, “juntamente com alunos da UMinho, preparamos com todo cuidado uma boa receção, nomeadamente nesta fase de processo de inscrições. Temos de garantir a normalidade do funcionamento da instituição para todos”, explicou Felisbela Lopes.

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