O cantor Rúben Aguiar apanha 5 anos e 6 meses de prisão efetiva e terá de pagar 40 mil euros à vítima.
Os advogados de defesa confirmaram que vão recorrer, mas a equipa de acusação confirma que irá igualmente recorrer, e ainda do valor a receber para um novo processo civil.
O advogado do queixoso, à SIC dá conta, “A própria juiz revela que existe aqui um motivo fútil, um motivo de especial sensurabilidade e perversidade. No entanto, quanto à questão da qualificação, nós partimos do pressuposto que poderia existir aqui também a qualificação enquanto homicídio, porque realmente existe uma intenção. Quando se diz que um automóvel parado não pode provocar a morte, sabemos que sim. E naturalmente que iremos ponderar o que é que devemos fazer em termos de recursos, naturalmente.”
O recurso está mesmo em cima da mesa, “Tal como outra parte tem esse direito, é um direito que nos assiste, ou seja, para um tribunal de uma instância superior e será naturalmente bem valorizado, hoje será a sair ao acordo e iremos ponderar se iremos recorrer ou não.”
O mesmo advogado ainda dá conta das sequelas que o seu constituinte irá ficar, “A própria juíza até demonstra que o próprio erguido não valorizou, nem ao fim e ao cabo, ainda interiorizou aquilo que fez. Ou seja, há aqui uma incapacidade. É por isso que muitas vezes estes crimes têm especial perversidade, porque eles não conseguem compreender, ou não conseguem, não querem compreender, naturalmente.”
O que se percebe, é que mais tarde, o seu cliente pode avançar com um novo processo, “E, nesse sentido, reforçou também a questão do Sr. Carlos estar altamente comprometido. Aliás, o pique, ou a indemnização que foi hoje atribuída de 40 mil euros, é uma indemnização por aquilo que ocorreu. Depois, naturalmente, que até ao fim da sua possível alta médica, será também novamente atribuído um valor que nós, com a liquidação da sentença, devemos também agir a nível civil.”
