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Ministro russo chama Madonna de “puta velha”

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, usou a rede social Twitter para insultar a cantora norte-americana Madonna de “puta velha” por se ter atrevido a dar “lições de moral” e pedir que as cantoras do grupo “punk” Pussy Riot sejam libertadas.

Com a idade, toda a p* velha tende a dar lições de moral a todo o mundo. Em particular, nas suas viagens pelo estrangeiro“, escreveu Rogozin, que apenas teve algum pudor em escrever o insulto por extenso, utilizando o asterisco.


Retire a cruz ou então use umas calcinhas“, disse ainda o antigo embaixador da Rússia junto à OTAN, conhecido pelas suas observações mordazes.

Durante o primeiro espetáculo em Moscovo, na terça-feira, a cantora norte-americana afirmou rezar pela libertação das três cantoras do grupo Pussy Riot, em prisão preventiva há cinco meses e que arriscam três anos de prisão por terem cantado, em fevereiro, uma canção anti-Putin na catedral do Cristo Salvador, em Moscovo.

No seu segundo concerto, quinta-feira, em São Petersburgo, Madonna vai dar o seu apoio aos militantes da causa homossexual. A cantora anunciou na sua página do Facebook que serão distribuídas braceletes cor-de-rosa “a todos os que queiram apoiar a comunidade LGBT (lésbica, gay, bi e transexual)“.

A bracelete vai fazer parte do espetáculo, estejam prontos para levantar o braço como sinal de apoio” à causa homossexual, pediu Madonna na rede social Facebook.

Uma lei adotada em fevereiro em São Petersburgo pune os autores de todo o “ato público” que faça a promoção da homossexualidade e da pedofilia. A lei foi contestada pelos defensores das liberdades por fazer uma amálgama entre homossexualidade e pedofilia.


O autor da nova legislação, um deputado local do partido no poder Rússia Unida, Vitali Milonov, ameaçou Madonna de perseguições caso ela demonstre o seu apoio aos homossexuais durante o concerto no Palácio dos Desportos de São Petersburgo.

Em Moscovo, um grupo de cristãos ortodoxos radicais queimaram um poster de Madonna como forma de protesto contra as intenções “blasfematórias” da cantora após o seu apoio às jovens do grupo Pussy Riot.

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