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Joca acusado de dívida milionária

O “pai” dos D’Arrasar, Filipe Neves, diz que foi enganado pelos cantores e que até lhes meteu um processo, que se arrastou durante anos. À TV Guia, porém, Kapinha nega tudo e acusa o produtor de desonestidade.

TEXTO PATRÍCIA CORREIA BRANCO – REVISTA TV GUIA

Joca tem sido um dos concorrentes de maior destaque no Big Brother VIP. Mas nem sempre pelos melhores motivos… Nos últimos dias, o ex-D’Arrasar deu nas vistas com as suas estratégias de jogo e constantes conversas sobre nomeações, que lhe valeram fortes críticas dos colegas. Mas os dedos apontados não são só dentro da casa… A história é antiga e começa logo no início da banda, que juntou Joca, Kapinha, Jimmy, CC e Ricardo. Os D’Arrasar nasceram em 1998, pelas mãos do cantor e produtor Filipe Neves, e é este que agora acusa os elementos da antiga boysband de lhe terem dado um “pontapé no rabo” e de lhe estarem a dever dinheiro.

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É uma história muito antiga. Eu criei os D’Arrasar, investi, lancei-os, produzi, gravei e até os ensinei a falar nas entrevistas. Obviamente que não quero levantar polémicas, até porque já passou muito tempo, mas a verdade é que eles se portaram muito mal comigo“, começa por contar à nossa revista, acrescentando: “Ao fim de um ano e tal, estavam eles no auge, quiseram deixar de trabalhar comigo e montar uma produtora. Mas nem sequer houve uma conversa, limitaram-se a sair e, claro, pus-lhes um processo em tribunal. Demorou anos a ficar resolvido, mas ganhei! Eles fizeram as coisas muito mal feitas e o juiz decretou que o nome da banda tinha de ser atribuído ao seu justo criador, que fui eu. Tenho tudo registado, o nome, o logotipo, tudo!”

Segundo Filipe Neves, o processo arrastou-se na Justiça durante anos e, ao longo desse período, o produtor não ganhou um tostão da banda que fez nascer. “O que eu perdi ultra-passa o milhão de euros”, afirma, explicando a razão por que, apesar de ter ganho o processo, nunca recuperou o dinheiro. “Este valor devia ser a dividir pelos cinco, mas acha que eles têm como me pagar?”, ironiza.

O produtor seguiu com a sua vida – tem uma carreira internacional de sucesso e com para vários cantores portugueses – e já chegou mesmo a cruzar-se com alguns elementos da banda, incluindo Joca. “É uma paz podre! Se eles me vierem cumprimentar, eu não viro a cara, porque sou uma pessoa educada e não quero escândalos em público. Ma: verdade é que é uma situação delicada. tenho a minha consciência tranquila, mas acredito que essas pessoas não devem conseguir dormir à noite”, diz, lamentando ainda que este caso não tivesse sido conduzido forma mais correcta: “Tenho muita pena fico muito triste por as coisas terem sido f tas assim. Há vários exemplos de bandas que, na mesma altura, deixaram as produtoras e seguiram o seu caminho por conta própria, como os Excesso e os Anjos. Mas tudo foi feito como deve ser. Eles sentaram-se com as pessoas e negociaram a saída, ponto final. Neste caso, não houve nenhuma conversa. Eu senti-me chutado para canto.”

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O OUTRO LADO DA HISTÓRIA

Contactado pela TV Guia para esclarecer esta polémica, Kapinha mostrou-se surpreendido. “O que se passou não foi nada assim… As coisas foram feitas com muita cabeça. Nós, de facto, quisemos deixar de trabalhar com ele e, por isso, rescindimos o contrato. Ele meteu–nos em tribunal, mas é mentira que tenha ganho. Quem ganhou fomos nós, tinhamos a razão do nosso lado, por isso não tivemos de lhe pagar nada”, diz o cantor recordando como tudo aconteceu: “Ele era nosso produtor, agente, tudo. Agradeço-lhe muito por ter criado os D’Arrasar, porque se não fosse ele, eu não seria o que sou hoje. Mas, a dada altura, ele começou a portar-se mal. Além de não tratar de coisas que, para nós, eram importantes, como o clube de fãs, ainda descobrimos que ele recusava espectáculos. Ou seja, as pessoas ligavam para ele, para nos contratar, e ele dizia que nós já tínhamos essa data preenchida e impingia os Xanadú [banda da qual Filipe Neves fazia parte na altura]”. Kapinha não quer alimentar mais polémicas e termina: “Não tenho nada contra esse senhor e agradeço a oportunidade que me deu, mas a verdade é que, enquanto agente, ele me prejudicou muito. E se alguém o prejudicou, foi ele próprio“.

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