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Cobram portagens a um tractor!

Um morador de Girabolhos, Seia, foi notificado para pagar 31 euros de portagens referentes a seis passagens do seu trator agrícola em três autoestradas diferentes, apesar de a circulação destes veículos ser proibida naquelas vias.

O proprietário, que assegura que o trator nunca saiu sequer da aldeia, recebeu as duas notificações na sexta-feira passada, com o prazo de 15 dias para «identificar os condutores» ou efetuar o «pagamento voluntário». 

São 13,60 euros por três passagens na A4, em 29 de julho, e duas na A41 três dias depois, todas nos arredores do Porto.

O outro registo aconteceu na A25, a 23 de julho, entre Leomil, perto de Vilar Formoso, junto à fronteira com Espanha, e Albergaria. Neste caso, são cerca de 170 quilómetros que custam 17,74 euros.

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«Estou indignado. O trator tem quase 40 anos, é meu há mais de 20 e nunca saiu da aldeia nem nunca foi roubado. Só pode tratar-se de um erro ou então andam a circular com o número da matrícula do trator. Só não entendo é como é que a empresa não viu que esta matrícula pertence a um trator e mandam-me duas faturas para pagar? Já telefonei a reclamar, mas tudo isto causa incómodo», disse à agência Lusa José Martins.

Numa resposta escrita enviada à Lusa, a concessionária, a Ascendi, «admite a possibilidade da existência de situações pontuais, decorrentes de insuficiente legibilidade da matrícula da viatura infratora, que conduzem a um erro de identificação de matrícula».

Sobre o caso em concreto, está neste momento em análise, após a empresa ter recebido uma carta de José Martins, na segunda-feira.

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«As conclusões da respetiva análise serão devidamente comunicadas ao cliente», explica a empresa, sem no entanto adiantar um prazo para a apresentação das conclusões nem esclarecer se o prazo de 15 dias dado ao proprietário para o pagamento fica suspenso até à apresentação das mesmas.

José Martins espera que tudo fique resolvido o mais rapidamente possível e nem coloca a hipótese de ter de pagar os 31,34 euros (18,80 euros das portagens acrescidos de 12,54 euros dos custos administrativos).

«Não vou pagar nada, pois isto não faz sentido nenhum. Parece que andam a gozar com uma pessoa», lamentou o motorista de pesados.

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