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Nova polémica com Miley Cyrus “está a ser prostituída pela indústria mediática”

Miley Cyrus disse à Rolling Stone que o vídeo de Wrecking ball, o seu novo single, foi inspirado no famoso teledisco da Nothing compares 2 you cantada por Sinead O’Connor. E eis então O’Connor a ver-se também atraída para o furacão Miley. Foi o início da mais recente polémica envolvendo a cantora deWe can’t stop. Realmente, ela não pára.

Para aqueles que a criticam, está com a sua nova imagem hiper-sexualizada a prostituir o seu talento e a legitimar a visão do corpo feminino enquanto mero objecto sexual. Para os defensores que se têm erguido recentemente e a que o New York Timesdava voz num artigo publicado a 2 de Outubro, está a expor a sua sexualidade de uma forma sincera e a chocar de frente com o puritanismo social em relação ao sexo e à nudez. Sinead O’Connor está, claramente, do lado dos primeiros.

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No início da semana, a cantora irlandesa escreveu uma carta aberta na sua conta do Facebook em que alertava para os perigos de Miley Cyrus estar a usar a sua sexualidade em benefício de uma indústria mediática que não a protegerá. “Irão prostituir-te em tudo o puderem, e habilmente fazer-te pensar que era isso que querias”, escreveu. Miley, aparentemente, não apreciou os conselhos. Respondeu repescando tweets de Sinead O’Connor de há dois anos, quando a cantora atravessava uma crise psiquiátrica. Sob os tweets citados, a frase “Antes de existir Amanda Bynes [jovem celebridade televisiva americana actualmente internada para tratamento psiquiátrico]… havia O’Connor”.

Algumas trocas de palavras pelas redes sociais depois, Sinead O’Connor ameaça agora Miley Cyrus com um processo judicial se não lhe forem apresentadas desculpas públicas. Miley Cyrus não liga nenhuma: tweetou estar demasiado ocupada a trabalhar como anfitriã do histórico programa Saturday Night Live para continuar a conversa. Demasiado ocupada com o programa mas não só. Esta semana protagonizou nova sessão de fotos, da autoria de Terry Richardson, que, pela quase nudez e pose soft-porn, certamente alimentarão a controvérsia, o debate, o falatório, nas próximas semanas.

Entretanto será editado dia 8 de Outubro um novo álbum, Bangerz. Porque Miley Cyrus é, afinal, uma cantora. E uma marca que está a saber construir-se na perfeição, como defendeu no New York Times a directora editorial do Hollywood Reporter, Janice Min. “Ela quer horrorizar as mães em toda a América. Essa é a sua marca. Ela tem estado numa campanha incessante para deixar de ser Hannah Montana [a personagem que primeiro a celebrizou na Disney] e para se tornar um símbolo de rebeldia e tumulto”. Até a artista Martina Abramovic, apesar de considerar a sua actuação nos últimos MTV Video Awards “vulgar e não original”, considera que Cyrus “capta algo sobre ser jovem e rebelde”, declarou ao New York Times. “Há ali energia, e consigo ver um talento”.

Jornal Público – Notícia completa AQUI

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